Na disciplina eletiva High, da 2ª série do Ensino Médio, os alunos têm discutido sobre o funcionamento e os riscos do vape e de outros Dispositivos Móveis para Fumar (DEF), como o alto potencial viciante e as lesões pulmonares gravíssimas que o uso acarreta.
Esses produtos têm muito apelo entre os adolescentes, e dados do IBGE mostram que seu consumo aumentou entre jovens de 13 a 17 anos. Entre alunos de escolas particulares, 18% já experimentaram vapes. Assim, seu estudo é fundamental como forma de conscientizar os estudantes e prevenir os problemas que podem causar.
Mas o que é “vape”?
Vape, cigarro eletrônico, e-cigarette, pod e mod são alguns dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF). Eles são estilosos e têm formatos divertidos, gostinho de frutas e não deixam cheiro. Surgiram na China em 2003 para ajudar no tratamento do vício em cigarros tradicionais, o que criou a fama equivocada de serem mais inofensivos que eles.
Os cigarros eletrônicos podem ter diversos equipamentos e tecnologias: descartáveis, de uso único, recarregáveis, com refis abertos ou fechados. Os alunos da eletiva aprenderam como é o funcionamento desses dispositivos: um líquido composto por aromatizantes e substâncias químicas tóxicas é aquecido ali dentro e se transforma no vapor inalado por quem fuma.
Em abril de 2024, uma resolução da Anvisa manteve a proibição sobre comercialização, importação, armazenamento, transporte e propaganda dos DEF. Também segue proibido o uso em ambientes coletivos fechados, sejam públicos ou privados. Apesar de tudo isso, o acesso a esses produtos continua sendo muito fácil: uma busca no Google resulta em milhares de opções e sabores com embalagens bonitinhas, com blogs que trazem dicas e informações sobre uso.
Vape faz mal à saúde?
Muito, muito mal. Segundo dados do Instituto do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), os dispositivos eletrônicos para fumar não são seguros. Como a produção é proibida, não há uma regulamentação sobre a composição do “juice” ou “e-liquid”. Assim, não é possível saber do que eles são feitos. Na prática, podem conter qualquer coisa, de maconha a metais pesados e substâncias cancerígenas, tudo em quantidades indeterminadas.
Dessa forma, os cigarros eletrônicos podem conter qualquer tipo de substância e ser produzidos sem nenhum critério de higiene. Por esse motivo, são consideravelmente mais tóxicos e prejudiciais do que os cigarros tradicionais. Isso também faz com que sejam mais viciantes e prejudiciais à saúde em períodos de tempo bem mais curtos.
O uso do vape causa lesões pulmonares gravíssimas e muito difíceis de tratar, que podem evoluir para enfisemas, doenças cardiovasculares e câncer. Nos Estados Unidos, essas lesões associadas ao cigarro eletrônico se tornaram uma emergência de saúde em 2019 e receberam uma denominação específica do Centro de Controle de Doenças (CDC): EVALI ou Electronic Vaping Associated Lung Injury.
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